domingo, 8 de janeiro de 2012

Battlefield 3 leva a arte da guerra para os consoles da atual geração

Nome: Battlefield 3
Gênero: Tiro em primeira pessoa
Distribuidora: Electronic Arts (Distribuído no Brasil pela Warner Games)
Plataformas: PS3, Xbox 360, PC

Era uma vez uma série de jogos de tiro muito famosa pelo seu modo multiplayer, totalmente aditivo. Esta série também ficou famosa pelos seus gráficos exuberantes e pela forma com que reunia jogadores de todo o globo em suas partidas online. Esta série é Battlefield, que começou sua carreira em 2002, com Battlefield 1942, para PC, Windows e Mac OS. Hoje, quase 10 anos depois, recebemos sua terceira versão oficial, que promete, mas será que cumpre?

A produção do estúdio DICE, Battlefield 3 gerou interesse do público por vários motivos. Um deles é o seu poderio gráfico, capaz de superar até mesmo os mais modernos games, ao menos na versão PC, que conta com grafismo de ponta. O outro motivo é que o game foi lançado perto de Call of Duty: Modern Warfare 3, seu principal concorrente e arrasa quarteirões da Activision.

A dúvida pairou no ar. Será que Battlefield 3 superaria a concorrência? Será que seria tão divertido quanto antigamente? Os games anteriores, os spin-offs Bad Company e Bad Company 2 foram até divertidos, mas por motivos diferentes. É chegada a hora de conferir se o terceiro jogo oficial da série, enfim, vai decepcionar ou surpreender seus fãs e novos jogadores. Confira:

História para que?

Podemos dizer que Battlefield 3 talvez seja o mais inovador da série. Não por trazer alguma grande novidade em sua jogabilidade, mas sim por apresentar um modo de história, algo que não é muito comum na franquia. Contudo, não espere que a história seja lá de muito destaque ou até memorável, ela passa bem longe disso, principalmente para jogadores acostumados com a série Call of Duty – onde a história é um dos pontos fortes.

O modo para um jogador de Battlefield 3 se passa em um futuro próximo, em 2014. No mesmo ano em que a Copa do Mundo de Futebol se desenrola no Brasil a história do game desenrola mais uma guerra moderna, bem ali na região do Irã. O inimigo, porém, não são talibãs ou algum grupo famoso de terroristas, e sim uma milícia local que luta pela libertação do povo.

Como em todo jogo moderno de guerra e tiro em primeira pessoa, o game coloca o jogador em diversos papéis diferentes ao longo da aventura. Não há como se prender a um personagem só, até porque alguns deles acabam morrendo, como em qualquer casualidade de guerra. Porém, podemos considerar o sargento Henry Blackburn como a figura central, já que é nele que passamos mais tempo, incluindo aí a introdução do game, toda em flashback.

Mas entenda, quando falamos sobre o “ponto forte” de Call of Duty em termos de história, queremos dizer no sentido cinematográfico de ser, como só Call of Duty consegue desde seu primeiro título. Battlefield 3 até apresenta algumas cenas memoráveis, de babar (principalmente pelos gráficos, que falaremos mais tarde), mas nada que tenha tanto destaque quanto as sequências dignas de cinema de Call of Duty: Modern Warfare 3, por exemplo. Mas a vida segue, já que este não é ponto principal deste novo jogo.

Treinamento para o modo online

Podemos dizer que o modo de campanha de Battlefield 3, que aliás é bem curtinho, serve como um treinamento para o modo online do game – este sim a cereja do bolo, o último biscoito do pacote, o refrigerante de máquina de cinema que você tanto adora. Neste ponto podemos dizer que nenhum jogador da série vai se sentir abandonado. O multiplayer do game é tão rico quanto nos títulos anteriores. Na verdade ele está ainda mais divertido.

De proporções épicas, os embates se desenrolam entre até 64 jogadores no PC e até 24 nas versões para consoles. Jogadores de PC saem ganhando nesta, já que os mapas são bem maiores, adaptados para esta quantidade de participantes. E acredite quando afirmamos: os mapas de Battlefield 3 possuem vida própria, personalidade e são altamente táticos, com diversos pontos estratégicos que podem ajudar a definir a vitória de um time ou de uma pessoa sobre seu oponente.

Quem conhece a série vai se sentir em casa, com modalidades que já são conhecidas dos velhos fãs. São eles o modo Conquest (onde é preciso capturar pontos do mapa), Rush (disputa entre territórios estratégicos), Squad Rush (parecido com o Rush, mas com suporte a esquadrões e em mapas menores), Squad Deathmatch (o famoso confronto entre times, com suporte para até quatro grupos) e o Team Deathmatch (dois grupos distintos se enfrentam nos enormes mapas). Esta última modalidade marca seu retorno em Battlefield 3, para a alegria da galera.


Conclusão

Battlefield 3 faz o melhor no que pode em suas áreas mais fortes. O multiplayer continua imperdível, como e de costume na série da Electronic Arts. Há um modo cooperativo que adiciona ainda mais replay ao game, mas peca por ser muito difícil e nada amigável a novatos. Os gráficos são de babar, como era de esperar pelos vídeos e imagens de divulgação. Há um modo de história, mas que não agrega muito ao game, principalmente por sua curta duração e falta de inspiração na narrativa. Felizmente, toda a experiência online compensa os probleminhas.





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